Quando o Sistema Era Minha Prisão (E Como Quebrei a Gaiola)

Se você me encontrasse há 10 anos, eu estaria sendo escrava do sistema que controla, guiada pelo que os outros achavam importante. Sem olhar para dentro de mim, sem saber o que amo, sem sentir o que me faz viva. Eu só existia no automático — uma marionete de expectativas alheias. Me sentia trancada numa gaiola, com gritos internos sufocados. Cada respiro era um ato de sobrevivência, não de vida.

 

  1. O gatilho da consciência:

O que me fez acordar? Foi um baque? Um sussurro interno que virou grito? Para mim, foi quando a gaiola começou a tremer. Eu me via jogada de um lado para o outro, sem chão firme. Foi quando entendi: Só eu poderia abrir a porta. Percebi que meu ‘sim’ era sempre emprestado, e meu silêncio, cumplicidade.

  1. Os sinais da desconexão:

Eu vestia máscaras: a profissional perfeita, a filha exemplar, a amiga sempre disponível. Mas dentro? Um vazio que ecoava. Até meu lazer era calculado: ‘Isso é socialmente aceitável?’. Minhas paixões estavam engavetadas como ‘impraticáveis’ — como escrever poesia às 3h da manhã ou colecionar pedras do rio só pela beleza bruta.

  1. O primeiro passo para voltar a si:

Comecei me fazendo uma pergunta roubada: ‘Se ninguém me julgasse, eu dançaria sozinha no escuro?’. A resposta veio com vergonha, medo, e depois… alívio. Aos poucos, fui trocando ‘o que esperam de mim’ por ‘o que me acende’. O sistema não mudou — mudei eu.

 

Descobri que minha alma não cabe em checklists. Percebi que viver no automático é uma morte lenta. A gaiola? Aprendi a desmontá-la com minhas próprias mãos. O sistema continua lá, mas agora eu navego por ele — não sou mais levada pela correnteza. Minha bússola é interna.”

Minha saída da gaiola não foi só uma mudança de comportamento — foi uma revolução cósmica interna. Descobri que minha psique carregava as chaves da liberdade há tempos… só precisava de coragem para girar a fechadura.

Você já se pegou vivendo no piloto automático?

O que te faz sentir VIVA de verdade — e não apenas ‘aceita’?

Compartilhe nos comentários: qual máscara você quer deixar no chão hoje?

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